segunda-feira, 8 de abril de 2013

todo amor que houver nessa vida, cazuza, eu e você


todo amor que houver nessa vida
e algum remédio que me dê alegria
porém, tendo em vista que
serei teu pão, tua comida
não precisarei de nada mais
para me dá alegria
ser algo bom para você
já é mais do que suficiente
para me arrancar mil sorrisos
durante o dia
e ser artista no nosso convívio
pelo inferno e céu de todo dia
te olhar passar e sorrir
independente de como esteja meu dia
eu tenho a sorte de está tendo
um amor tranquilo, com sabor
de fruta mordida, nós na batida,
no embalo da rede, matando a sede
na saliva, enchendo o peito com
amor, com todo amor que houver nessa vida
e algum veneno antimonotonia.
nós somos nosso veneno antimonotonia
antiraiva, antistress, antinãoamor.
e a poesia que a gente não vive..
ah, essa não existe
transformo o tédio em melodia
graças a ti, graças a busca incessante
pela tua fonte escondida
no dia que eu acha-la, te alcanço
em cheio, o mel e a ferida
e o corpo inteiro como um furacão
boca, nuca, mão e tua mente não
ser teu pão, ser tua comida
todo amor que houve nessa vida

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