Sinto um monte de
pedaços de desencontrando dentro de mim.
É muito improvável que depois dos quereres consolidados e aniquilados
A vontade de sair da corda bamba permaneça como provável.
Mais e mais animais se multiplicam dentro de mim quando
surge o desconhecido
Uma selva inteira se nega a aceitar que na verdade ela
precisa da essência daquilo.
Enquanto outras possibilidades de concretização são
cristalizadas diante de mim
Os meus pés criam um vínculo com o chão muito maior do que
eu queria.
Me finco no estabelecimento do até ali e desaprendo a voar
por instantes
Até a maré se virar e revirar e voltar a ser o que era antes
do agora.
Mergulho em mares desconhecidos apenas com a certeza que não
vou me afogar.
Já eu, por vezes, nem a certeza tenho...
ResponderExcluir(Belo poema!)