quinta-feira, 9 de junho de 2016

NÃO ERA PRA SER ESSE TIPO DE POEMA DE AMOR
Às vezes parece haver uma falha, um esquecimento da gravidade (de tudo).
(Quando eu ouço teu nome)
Quando posso ver o mar.
Quando caminho nas ruas do centro desertas ou não. 
Quando deito no chão do Passeio Público e apoio minha cabeça nos braços.
Quando ouço o barulho o sino da igreja sentada no jardim do José de Alencar.
Quando boio com meus dedos pra fora do mar em frente ao São Pedro.
(Quando eu ouço teu nome) 
Quando meus olhos encaixam nos de alguém na Av. da Universidade.
Quando meus olhos encaixam nos de alguém na 13 de maio.
Quando me abraçam em alguma esquina. 
Quando ando descalça pela cidade. 
Quando sento na praça dos Leões.
Quando me esquecem no colo debaixo da ponte. 
Quando me fazem andar de bike até a descida do Dragão. 
(Quando eu ouço teu nome)

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