cada um com seus abismos
abismados decaídos no fim de noite
afortunado um corpo adormeceu
antes de toda a merda ser processada
intercaladas fugas imersas em solidão
salientam cada vez mais as cicatrizes
que boiam na pele e causam enjôo
o encontro do crânio com a pedra
o toque da cabeça dos dedos
o olhar que apavora
os abismos insistem em ficar profundos
sempre que o corpo se arrisca
Nenhum comentário:
Postar um comentário