a saudade
causa soluço
em mim
o seu sumiço
causa azia
em mim
faço um
esforço
para lembrar
dá desgosto
só de pensar
nas palavras
que ouvi
depois do gozo
do cigarro
e do nosso
fim
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domingo, 29 de setembro de 2013
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
Sente.
minha mente apela
fotograficamente
para os momentos
em que a gente
passou naquele
dia quente,
na semana da eleição
para presidente,
em outubro,
do ano seguinte
ao nosso encontro.
primeiramente,
me apaixonei,
sabe quando a gente sente?
o tempo passa
e de repente
estamos lembrando,
inconscientemente,
do antigamente,
nos tempos que
o a gente,
não existia e
consequentemente,
fim.
fotograficamente
para os momentos
em que a gente
passou naquele
dia quente,
na semana da eleição
para presidente,
em outubro,
do ano seguinte
ao nosso encontro.
primeiramente,
me apaixonei,
sabe quando a gente sente?
o tempo passa
e de repente
estamos lembrando,
inconscientemente,
do antigamente,
nos tempos que
o a gente,
não existia e
consequentemente,
fim.
terça-feira, 24 de setembro de 2013
a menina
a menina é sentimental
até os dentes, rapaz.
acho que ela mordeu
meu coração com tudo.
se eu te contar
o que senti
só em olhar,
faltaria espaço.
a moça passou por mim
e em um respirar,
me fez delirar,
no meio da rua.
é isso, rapaz, é isso
que me tira o sono.
moça distante, dona
da voz que me serve
como calmante.
é dela, rapaz..
é dela que eu tô falando.
até os dentes, rapaz.
acho que ela mordeu
meu coração com tudo.
se eu te contar
o que senti
só em olhar,
faltaria espaço.
a moça passou por mim
e em um respirar,
me fez delirar,
no meio da rua.
é isso, rapaz, é isso
que me tira o sono.
moça distante, dona
da voz que me serve
como calmante.
é dela, rapaz..
é dela que eu tô falando.
apresentando augusto
augusto gostava de samba,
era bom com as palavras,
mas sua testa ardia sempre
que alguém tentava se aproximar.
augusto era amante da lua,
fazia como vinícius
e sempre comparava mulheres a ela,
principalmente a parte que, talvez,
ambas, para ele, seriam impossíveis
a concepção do toque.
augusto era um poeta cego
não percebia os olhares ao seu redor
que comiam seu físico,
talvez porque para ele não bastasse.
augusto era um devorador de almas,
tinha a sutileza ao seu lado
achava isso de muito bom agrado,
não gostava de dormenças testais.
terça-feira, 14 de maio de 2013
azul da cor do mar, da cor do amor, que é quase o mar de tão azul que é
Oh, this is the start of something good
Don't you agree?
moça, eu estava perdida por aí.
não esperava me encontrar em ti.
I haven't felt like this in so many moons
You know what I mean?
pedia pra minha estrela alfa me mandar alguém,
sei que não acredita muito nessa história de signos,
mas saiba que nossas constelações quase se completam.
o quase fica de fora quando me refiro a nós.
Am I too obvious to preach it?
You're so hypnotic on my heart.
o céu se fez mais azul desde que falastes comigo.
particulas do teu cheiro se perdem pelo vento.
sempre gostei de ventanias. permita-me
entrar no furacão que balança tudo aí dentro.
Oh, look what I'm holding here in my fire
This is for you.
no dia do nosso casamento o céu estará azul como nós.
o sol estará iluminando a nossa melhor poesia:
nós, uma poesia azul iluminada e testemunhada
pelo sol, pelo céu.
Oh, this is the start of something good
Don't you agree?
segunda-feira, 6 de maio de 2013
ressaca amorosa pra te esquecer, vencedor
vou tomar um porre
de você, pra ver se
fico com ressaca
e te esqueço.
mereço me livrar
do peso desse amor
mereço uma canja
milagrosa
que cure até meu
medo da solidão
carrego na minha
memória todos os
teu sorrisos,
os mais forçados
e os mais sinceros
no meu filme, disputará
consigo mesmo o papel
de vilão e mocinho.
e aí? quem vencerá?
dizem que o bem
sempre vence.
ora, faça-me o favor
de ser o vencedor.
ou faça que nem eu
tome um porre
e me esqueça!
de você, pra ver se
fico com ressaca
e te esqueço.
mereço me livrar
do peso desse amor
mereço uma canja
milagrosa
que cure até meu
medo da solidão
carrego na minha
memória todos os
teu sorrisos,
os mais forçados
e os mais sinceros
no meu filme, disputará
consigo mesmo o papel
de vilão e mocinho.
e aí? quem vencerá?
dizem que o bem
sempre vence.
ora, faça-me o favor
de ser o vencedor.
ou faça que nem eu
tome um porre
e me esqueça!
segunda-feira, 22 de abril de 2013
planos para o futuro: sambar junto a ti
vem, vem devagar no ritmo do nosso samba favorito
vem sambando e sorrindo, moço bonito
balançando esses teus cabelos
e deixando teu cheiro por onde passa
fazendo graça e deixando todas as moças de queixo caído
me puxe pela cintura e me faça querer sambar junto a ti
já coloquei minha saia, já soltei meu cabelo, já ensaiei
de frente ao espelho, agora vem me fazendo esquecer todas
as coisas ruins dessa vida e colorindo meu dia a dia com
teu samba, teu axé, tua capoeira..
só você pode transformar meus problemas em samba
e quero resolve-los todos à sua maneira
não entrego-me a ti só no samba de roda, mas
no samba da vida.
quarta-feira, 17 de abril de 2013
jogo sem lógica
não sei mais andar sem pensar.
monto monólogos em minha cabeça com palavras tortas.
quando era mais nova, via pessoas falando sozinhas nas ruas,
achava que era loucura, agora eu quem ando pra cima e pra baixo
falando sozinha, quase gritando, é bem mais grave do que loucura.
to perdendo a habilidade de ser invisível, as pessoas me olham
e sinto que elas tentam me desvendar, isso me perturba, me sufoca,
por que? por quê? porque.
vejo poesia em tudo desde que vi teus olhos perto dos meus,
nem os tijolos daquele prédio em construção perto da minha universidade
são mais os mesmos.
a fumaça que solto depois de fumar, agora formam no ar partes do teu corpo,
teu sorriso, teu nariz, tuas mãos, teus ombros, teus olhos...
se me ver fumando, talvez esteja te procurando, talvez esteja tentando matar a saudade,
talvez seja só uma desculpa pra me matar, pois você não está por perto.
corrosão do coração (e do pulmão).
não queria voltar a andar sem pensar, me sinto melhor assim.
mas, parar de fumar e te ter por perto, seria uma boa.
sábado, 13 de abril de 2013
"é o fim do mundo todo dia da semana"
realmente o mundo
acaba todo dia
de um jeito diferente
o meu hoje acabou
do seu jeito
com o seu olhar
e com o seu cheiro
pude sentir, ver,
ouvir
não quis evitar.
talvez precisasse mesmo
de um fim do mundo.
amanhã outro começa
amanhã o mesmo termina
espero que com seu cheiro
novamente.
quinta-feira, 11 de abril de 2013
calma, menino
possuo um auto conhecimento
flagelado.
saio da cama da paloma e
não sei pra onde ir,
porque na verdade
não queria sair de lá,
nunca quis.
chá era nossa válvula de escape
e seus olhos também, era
difícil distinguir o que
brilhava mais, se eram seus olhos
ou seus cabelos.
nicolelis me alertou:
se machuca-la, vou atrás de você.
jurou-me nunca te abandonar.
segundo ele, te via em todos os lugares
terminal da lagoa, na saída do metrô
na paulista, nos espaços que sobram
entre os tijolos daquela construção da esquina.
antes de espera-lo terminar, o interrompi:
calma, rapaz, calma que a alma daquela ruiva
de alguma forma, pertence a ti.
amante
uma nuvem me presenteia
com as gotas que ela solta
estou tão carregada quanto ela
as gotas, certas vezes
trazem teu cheiro
por isso gosto de
tomar banho de chuva
me misturo com as gotas
e assim sinto você
ah.. quem me dera se
fosse verdade, mas
na verdade
nada passa de uma ilusão.
espero sem querer,
espero porque quero te ter.
partes, se partem e
levam consigo toda
e qualquer paciência
que - ainda - tenho.
uma doce brisa se enrrola
nos meus cabelos
e olha que sorte.
você está nela.
quarta-feira, 10 de abril de 2013
tudo culpa dela (intensidade)
mergulhar no mar castanho
dos teus olhos
e parar de nadar
jogar-me no vão escuro
das tuas palavras
e parar de procurar luz
me perder nas covas
do teu corpo
e não procurar uma saída
não busco dor,
mas não a evito
é tipo um mal
necessário.
não evito me permitir
por isso sofro
por isso sou intensa
desde pequena
sempre chovara demais
ria demais, brincava demais,
estragava as brincadeiras demais.
sempre demais, demais.
por isso sofro.
não busco você,
mas não te evito
é tipo um mal
necessário.
não sigo uma direção só
saí da aula de japonês,
estou na de francês
e com o material de
catalão dentro da bolsa.
não quero me policiar,
mas não evito
é tipo um mal
necessário.
vivo procurando um motivo
para deixar essa minha fuga de lado
vivo procurando abrigo
cansei de ser nômade nos pensamentos das pessoas
quero parar em um,
de preferência no seu.
não precisa ser agora
mas não evite
é tipo um mal
necessário.
um dia da caça, outro da caçadora
sonhos vem e vão
nunca param
podem ir juntos com
palavras
podem ir juntos com
bombas.
explosões de sonhos
pedidos
c
a
e
m
somem e viram
p
o
e
i
r
a
donas de casa limpam
todos os dias sonhos:
ser astronauta,
escrever um livro,
amar infinitamente..
tudo vai para debaixo
do tapete.
tudo para o lixo.
lixo do arrependimento.
ass: caçadora de sonhos
perdidos do lixão
da vida.
carta, leia até o final
ME OLHA!!!
tento vir todos os dias,
tento sentir teu cheiro
pelos cantos da minha
vida. (SEM SENTIDO)
VENHA!!!
venha em um vento
que bate no meu rosto
na praia, na sala,
nas orgias, nos bares.
ME PERDOE!!!
me perdoe pelos cantos
onde vou buscar seu cheiro.
LEMBRE-SE!!!
não vou desistir.
nem da busca pelo
seu cheiro, nem
de você.
ESQUEÇA (OU TENTE)
tudo que escrevi,
tudo que pensou.
agora vou fumar.
segunda-feira, 8 de abril de 2013
todo amor que houver nessa vida, cazuza, eu e você
todo amor que houver nessa vida
e algum remédio que me dê alegria
porém, tendo em vista que
serei teu pão, tua comida
não precisarei de nada mais
para me dá alegria
ser algo bom para você
já é mais do que suficiente
para me arrancar mil sorrisos
durante o dia
e ser artista no nosso convívio
pelo inferno e céu de todo dia
te olhar passar e sorrir
independente de como esteja meu dia
eu tenho a sorte de está tendo
um amor tranquilo, com sabor
de fruta mordida, nós na batida,
no embalo da rede, matando a sede
na saliva, enchendo o peito com
amor, com todo amor que houver nessa vida
e algum veneno antimonotonia.
nós somos nosso veneno antimonotonia
antiraiva, antistress, antinãoamor.
e a poesia que a gente não vive..
ah, essa não existe
transformo o tédio em melodia
graças a ti, graças a busca incessante
pela tua fonte escondida
no dia que eu acha-la, te alcanço
em cheio, o mel e a ferida
e o corpo inteiro como um furacão
boca, nuca, mão e tua mente não
ser teu pão, ser tua comida
todo amor que houve nessa vida
domingo, 7 de abril de 2013
pura, limpa, nossa
eu quero é felicidade,
mas tem que ser uma
felicidade pura, limpa
aquela felicidade que
você vê nos olhos de
uma criança ao ver a mãe
aquela felicidade do
casal apaixonado caminhando
na praia no final da tarde
de mãos dadas, quero a
felicidade de um estudante
aprovado no vestibular
a de uma mãe ao ver seu
filho pela primeira vez
quero a felicidade de um fã
ao ver seu ídolo pessoalmente
pela primeira vez, quero
aquela felicidade retratada
nos filmes de romance
que sempre tem um final feliz.
pode ser uma felicidade clichê
às vezes, são as melhores,
não ligo
eu quero é felicidade,
mas tem que ser uma
felicidade nossa.
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